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   O filme O Poderoso Chefão de 1972, originalmente com o título de The Godfather, dirigido por Francis Ford Coppola, foi baseado no Best Seller de Mario Puzo.
   O filme retrata a ascensão e a queda de uma família siciliana pelo poder da América, e a passagem dos rituais de pai para filho. A história é equilibrada entre a vida familiar e os sujos negócios criminosos nos quais a família Corleone está envolvida.
   A obra mostra como o poder e o dinheiro podem manipular tudo e todos. É possível observar a forma que Don Vito Corleone (Marlon Brando), o chefe da família, através de chantagem e influência, controla policiais e políticos de toda Nova Iorque.
   Tudo vai bem até que o Gângster Sollozo (Al Lettieri) pede que Don Corleone proteja os negócios de heroína da família Tattaglia, outra família que comanda o crime organizado em Nova Iorque. Don Corleone recusa e diz que não vai ajudar Sollozo, pois o ramo das drogas pode acabar com a boa relação que ele possui com alguns policias e políticos. E assim, Don Corleone é baleado com cinco tiros, mas consegue sobreviver.
   Nesse ponto da história, o filho mais novo de Don Corleone, Michael (Al Pacino) que até então se recusava a participar dos negócios da família, após a tentativa de assassinato ao pai ele muda de idéia e se junta aos negócios da família. De modo frio e calculista, Michael vinga a família e se torna o Don de Nova Iorque.
   É interessante assistir o filme, pois ele tem como cenário os Estados Unidos pós segunda guerra mundial e os personagens agem de acordo com os costumes e moralidade da época, sendo possível perceber que certas coisas mudaram em relação ao século XXI, e outras continuam a mesma. Como por exemplo, da mesma maneira que os policiais corruptos participavam ativamente do crime organizado no filme, os policiais militares corruptos do Rio de Janeiro fazem a mesma coisa com o tráfico de drogas, sempre tentando tirar proveito das situações erradas que eles não deveriam permitir. O filme é ótimo para uma reflexão e discussão sobre o assunto.


Por Luan Derick (2C3)